“Em uma família, as crianças e os cães sabem tudo sempre e, mais ainda, o que não se diz.” (Anne Ancelin, psicogenealogia)
“Como se a criança fosse a detentora no seu coração e no seu corpo, de um não-dito, que se tornou um segredo familiar, uma tristeza indizível, por um familiar excluído por assassinato, morte precoce, por um amor não realizado, por ciúmes, ou ainda incesto, filhos não reconhecidos…
Como que o segredo inconfessável do outro encontrasse jazigo na criança, descendente.
E nela se manifestasse, como uma visita, por meio de um sintoma, de um comportamento extravagante, de uma agitação verbal.” (Rita Tyminski)
Quando aquilo que é oculto ou excluido na família pode ser acolhido e integrado no coração dos pais, os filhos ficam livres e liberados para destinos mais amplos e mais leves, sem repetições ou representações daqueles que vieram antes.