Ciúmes exacerbados, controle e possessividade não são expressões de um grande amor e sim de violência emocional, carência e fragilidade interior.
Quem ama deixa a pessoa amada livre e sem amarras. Ela fica na relação porque lhe encanta a companhia, a troca, a partilha a dois. Vai e volta com liberdade e alegria porque nutre o seu coração no equilíbrio do dar e do receber e deseja aí estar, trocando sempre mais.
Quem se ama igualmente respeita a sua própria individualidade e o direito de ser si mesma(o), sem excessos de concessões que lhe custe a tranquilidade e a paz interior.
Nas relações em que o espaço de cada um é respeitado, o amor floresce em comunhão e partilhas cada vez mais profundas e uma identidade de casal é desenvolvida com naturalidade , sem sufocar ou constranger a ninguém, porque se sustenta na soma de riquezas e potencialidades que se multiplicam a serviço do amor comum.