O amor na relação de casal é construído é sustentado nas pequenas gentilezas, partilhas, renúncias e doces sacrifícios do dia a dia, tanto quanto do equilíbrio nas trocas.
Uma amiga querida me contou a cena vivida em sua casa. O casal, já idoso, está junto há mais de 60 anos. A filha, preparando o almoço de domingo, ouve da mãe:
– hum, hoje estou com vontade de comer frango assado de padaria.
Rápida e amorosamente foi providenciado. À mesa do almoço a filha pergunta-lhe, feliz:
– Mãe, qual parte do frango a senhora deseja? Hoje ele é todo seu, escolha à vontade.
A senhora então responde, contente e sem titubear:
– quero a coxa!
O marido, surpreso, exclama:
– mas meu bem, você sempre gostou tanto e preferiu o peito do frango, por que hoje escolheu a coxa?
Ela respondeu, carinhosamente:
-não, na verdade sempre preferi a coxa, mas como este é seu pedaço preferido do frango sempre o deixei para você.
O marido, profundamente surpreendido, olhou grata e ternamente para a esposa, vendo uma nova faceta do seu amor e esta retribuiu o olhar terno, de profundo respeito e carinho pelo marido e ambos sorriram, amando-se ainda mais. A filha, vendo a cena, emocionou-se.
Naquele almoço a mãe saboreou a coxa e o pai o peito, alegremente e todos se alimentaram, ainda mais, do amor sagrado que nutre e sustenta as relações bem sucedidas.
