Um lugar para os excluídos

“Tudo aquilo que deploro eu excluo. Tudo aquilo que recrimino eu excluo. Todas as pessoas de quem tenho raiva eu excluo. Toda situação em que me sinto culpado eu excluo. Assim, vou me tornando cada vez mais pobre. ⁣

O caminho oposto seria o seguinte:⁣
Tudo aquilo que lamento, eu encaro e digo: sim, assim foi, e coloco isso dentro de mim, com todo o desafio que me faz. Eu lhe digo: “Agora vou fazer algo com você. Vou tomar você como meu amigo ou como minha amiga” – seja o que for.⁣

Tudo aquilo que me levou a acusar alguém, eu encaro e digo: “Sim. Olho-me para ver como posso receber de outra forma o que ficou perdido para mim. Vejo que força eu tenho para fazer isso sozinho, sem pedir ajuda a outro. Então tomo essa situação para dentro de mim, e ela se torna uma força. ⁣

O mesmo vale para culpas pessoais, que são aquilo que mais queremos excluir e rejeitar. Olho para elas e digo: “Sim.” A culpa tem consequências. Eu as aceito e faço algo com elas. Assim, a culpa se torna uma força, e eu também cresço.”⁣

Bert Hellinger em “Um lugar para os excluídos”, Ed. Atman.⁣

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