Em tempo de quarentena, quando as distrações exteriores diminuem, somos convidados a encarar a própria solidão (aquela que não é a da falta de companhia, mas da falta de presença, intimidade e acolhimento de nós mesmos), e a suportar o convívio conosco, sem estabelecer o confinamento da essência dentro de nós.
Para preencher o vazio interior nem Netflix nem chocolate são suficientes. Só o mergulho interior que reconhece a luz e a sombra, o autoconhecimento e a autossuperação, podem construir os sentidos e significados em sintonia com os propósitos interiores que trazem paz.
Enraizar na conexão com a força do sistema familiar através do respeito e da ordem; desenvolver espiritualidade e intimidade com o sagrado em si e nos outros; viver com coerência entre valores e ações, com autenticidade e espontaneidade, em harmonia com o meio, são posturas essenciais que preenchem o coração e sustentam a alegria de viver.